Elas brilharam tão fortemente antes de desaparecerem
Aquelas estrelas cadentes. Contemple, como suas energias vitais queimam…
Temendo algo, continuamos correndo
Dentro do vão silencioso daquele vazio.
“O que vimos? Pelo que procuramos?”
Nossas vozes meramente atravessaram ecoando
Entre dezenas de milhares de estrelas
Nós éramos protetores destinados a encontrar uns aos outros
Em uma roda do tempo eternamente giratória
Além de todas as nossas fraquezas e virtudes
Acreditamos que mais alguém está olhando para o mesmo céu
Desejando que o milagre do nosso arco-íris imortal seja visto
Secando nossas lágrimas com dedos gelados
Nunca poderemos voltar para aqueles dias
Viramos na direção do horizonte e alçamos voo
Segurando nossos desejos perto dos nossos corações
Convocados por dezenas de milhares de estrelas
Protetores, conectando e tomando rumos distintos
Nos rebelando contra o tempo eternamente giratório
Nos perguntamos se está tudo bem em ter esperança para o futuro
Desviando nossos olhos do vazio, puxamos a esperança para perto
Enquanto ela vai além de um fatídico caminho pelo tempo
Luzes miríadas, vidas miríadas
Nós evitamos que se dispersem muito
Com uma aquecedora memória gentil acesa dentro dos nossos corações
Nós nunca olhamos para trás na direção daquela terra prometida
A canção do nosso poderoso desejo alcança o alto
Se expandindo pelo mundo, pela galáxia
Um dia ela vai se tornar o vento, sumindo
E um novo dia começará…
Nós cruzamos além, dentro daquela roda do tempo
Esculpindo um brilhantismo definitivo
Acreditamos que alguém estava olhando para o mesmo céu
Então deixamos para trás o milagre do nosso arco-íris imortal