Guiado por uma memória enterrada,
Brilhando em minha mão,
Olhei para cima, para um céu de embarques.
O tempo segue, se repetindo em ciclos,
Enquanto ele segue o círculo do destino.
O futuro está obstruído… o passado bloqueado…
Mas eu farei este inverno eterno meu passado!
O ponteiro do relógio que observava este mundo em seu fim,
Mesmo se chegar ao zero, nunca irá parar.
Eu vou continuar a contar estas noites infinitas,
Para suavemente brilhar sobre o despertar de alguém.
Em meio a uma paisagem transparente, onde restam somente vozes cantando,
Uma flor floresceu… como se estivesse tentando inserir cor,
Enquanto tenta esconder a verdade.
Sorrisos falsos que enganam o tempo,
Tem um deslumbre do dia destinado.
Ouvindo a melodia que ressoa no momento em que tudo cai,
Há somente uma coisa pela qual desejo!
Mesmo se a razão pela qual nascemos no mesmo mundo,
Foi para meramente partirmos… ou para sentirmos esta dor…
Se esse é o final, por favor me mantenha próxima;
Esta casca vazia de sentimentos que ansiava por alguém…
Sobre o relógio gélido há rastros congelados de lágrimas;
Ainda o impedindo de se mover livremente.
O ponteiro do relógio que observava este mundo em seu fim,
Mantém os laços que nunca se partirão,
Permitindo as estrelas que desaparecem com a chegada da manhã,
A continuar a brilhar com força através do céu.
O novo significado que descobri com este exato momento,
Foi uma eternidade que nunca será reduzida a zero,
Por isso, enquanto sou libertada, eu quero ir procurar,
Por alguém que amava o sol da primavera.