Eu consigo ouvi-la; Uma canção que se está a espalhar através do paraíso…
Marcado por pecados sem nome,
Eu fechei uma coração equanto tentava o melhor possível sorrir.
Tu deitaste fora os teus dias de felicidade em algum lado,
Adorando a solidão como se fosses algum poeta.
Estou aqui numa cidade cinzenta, a sua cor roubada,
Por isso solta estas asas!
Vou-te agarrar bem, por isso não tenhas medo; apenas grita até estarmos quebrados,
Porque aqui vamos encontrar palavras que podem até matar Deus.
Nós os dois misturamos-nos juntos, tornando-no um só, e andamos descalços,
Desobstruíndo a parede, onde aquela canção pode ser ouvida vindo dos fins do céu.
É um facto horrível nós termos enublado estes olhos limpos,
Mas não tenhas medo; deita a tua incerteza pro lado.
Quando agarrares estes esguios dedos,
Vamos procurar uma “resposta”, enquanto começo a andar contigo.
Cinzentas sombras começam a desmoronar,
E luz espalha-se atraves; Um mundo a reviver!
Eu vou agarrar-te, procurando um calor que não imagino que nos seja permitido,
Mesmo se as palavas, “Eu tenho um sonho”, nos sejam tiradas.
Uma canção no vento, e as gotas de chuva esforçam-se para te proteger;
No fim da noite através do céu, ecoa a voz de um anjo,
Estás a chorar tal como uma rapariga jovem… mas tudo eventualmente chega a um fim.
Depois de uma pausa curta, vamos nascer outra vez para bater as nossas asas!
Vou-te agarrar bem, por isso não tenhas medo; apenas grita até estarmos quebrados,
Porque aqui vamos encontrar palavras que podem até matar Deus.
Eu vou agarrar-te, procurando um calor que não imagino que nos seja permitido,
Enquanto no fim através do fim da noite, também a consegues ouvir:
Uma canção que se está a espalhar através do paraíso.