Havia na minha frente, um cenário pintado em verde
Eu nunca era encontrada quando brincava de esconde-esconde
A paisagem que vejo é tão lindo quanto meu sangue
Flui graciosamente do meu pulso que cortei
Ó, vento furioso, vá fazer o que faz
E me leve para fora desse espaço pintado
O mundo que tenho ainda para ver
Onde nós dois somos sós.
Penetrando em meu pescoço, o sol queimante
Onde está o dia que eu nunca encontrei?
Eu sempre falho em notar as coisas importantes nesta vida
Será que é porque eu estava jogando sujo?
A ferida em meu pulso que eu mesma cortei ainda não cicatrizou, e arde de dor
Eu direi ao meu sangue para subir bem alto com o vento
Deixe-o tingir tudo
Ó, vento furioso, vá fazer o que faz
E me leve para fora desse espaço manchado
Não tenho reclamações sobre onde estarei, mesmo que seja mais sujo do que onde estou agora
Montando o vento que se enfurece bem alto no ar
Eu vou te encontrar agora
O mundo que ainda tenho que ver
O mundo onde só eu existo