“Quando o relógio passar a meia-noite, vamos deixar esta cidade”,
Dizes com um pequeno tremor na tua voz,
Onde devemos nós ir? Vamos simplesmente para algum lado.
O que parece bem? Eu pergunto-me…
Estes binóculos, com as suas lentes estilhaçadas,
Não conseguem ver através das nuvens que cobrem o futuro e o presente.
O que viste? Eu não consigo ver nada.
Para o que estavas a olhar? Eu pergunto-me…
Nós iremos correr através desta floresta com a cidade agitada atrás das nossas costas,
Mas não importa o quanto inquietos nos sintamos, não vamos olhas para trás.
Se em algum ponto eu ficar fraco e disser, “Quero ir para casa”,
Podes continuar em frente e deixar-me para trás nesta floresta do sono.
Perdemos a fé no mapa falso que estavamos a seguir,
E a agulha da nossa bússola ficou fora de controlo outra vez.
Nós conseguimos ver a cidade… Está apenas além.
Conseguimos sair da floresta. Estamos quase lá…?
Nós vamos correr através desta floresta como se perseguidos por uma ilusão,
E não importa quanta seja a dor, não vamos largar as mãos um do outro.
Se em algum ponto eu ficar fraco e disser, “Quero ir para casa”,
Por favor deixa-me para trás nesta floresta do sono.
Nós vamos correr através desta floresta como se temêssemos a luz,
Pontapeando através de espinhos na berma com os nossos pés desgastados.
Se em algum ponto tu ficares fraco e disseres, “Quero ir para casa”,
Eu irei-te pôr num descanso eterno nesta floresta do sono.
Eu irei pôr um fim nisto tudo, por isso deixa tudo isso ir embora.