Era um dia de primavera do segundo ano, depois da chuva quando, de um canto do pátio da escola,
Eu observei as suas costas enquanto você corria, balançando junto das gotinhas de luz
Eu rabisquei tudo o que queria te contar no canto da minha apostila
Aquilo inconfundivelmente era amor… não só um mal-entendido meu
A primavera veio; mesmo que eu te amasse tanto
As paredes, as janelas, o céu, tudo desapareceu
Não vou chorar, não vou chorar, mas
Eu ainda queria te ver, sem dúvida
Eu só queria te ver
Acabei de aprender a tocar a guitarra, meu acorde de fá ainda é bem ruim
Mas vou continuar aprendendo até que eu consiga tocar o rock clássico que você adora
O vento da primavera era algo que eu amava tanto
As flores, meu amor, sua voz: ele vai levá-los embora?
Tenho que encontrá-los mais uma vez, em um lugar desconhecido, completamente novo
“A primavera vem, não importa o quão distante estivermos
Isto, aquilo, tudo está bem ao seu lado”
Cantaram então as pétalas, gentilmente enquanto elas flutuavam e balançavam
Riram então as pétalas
Coloquei palavras clichês em uma música, “Vamos nos encontrar de novo daqui dez anos”
Enquanto você deixa a cidade amanhã logo pela manhã, te desejo tudo de melhor