Neste céu expandindo-se ilimitadamente, não me importo se não houverem milagres para serem encontrados.
Não vou esconder as lágrimas que já escorreram, não importa o que acontença.
Se fosse para eu ter asas, como aqueles pássaros brancos que atravessam o céu,
E pudesse voar livremente… Eu estaria apenas a vaguear, como se a fugir de tudo.
Há algo que só pode ser visto aqui no chão; Aqui foi onde nos conheçemos.
Mesmo se o caminho da nossa jornada não tiver destino, eu nunca irei perder o meu caminho outra vez: Eu juro que partilhamos o mesmo desejo!
Neste céu expandindo-se sem limites, não me importo se não houverem milagres para serem encontrados.
Não vou esconder as lágrimas que já escorreram, não importa o que acontença.
Quando te virares para olhar, vais reparar que as ondas brancas que vêm e voltam,
Estão apenas a apagar as pegadas que nós conseguimos escolher por nós mesmos; Já não há mais uma resposta para a pergunta de o que está “certo”
O barco que começamos a remar levanta a sua vela e um vento congelador sopra.
No canto da costa que deixamos para trás, as nossas memórias e tristeza acenam, cantando uma canção de despedida.
Sobre este mar expandindo-se ilimitadamente, eu não me importo se não tivermos para onde ir.
Eu nem de uma noite de tempestade tenho medo, não há nada que nós tenhamos de ter medo.
Mesmo em noites que os nossos bravos pensamentos tropeçem, eu estarei ao teu lado –
Não importa o que aconteça, eu estarei ao teu lado.
A lua está a desparecer num céu noturno sem estrelas,
Mas a altura mais negra de todas, é mesmo antes da madrugada…
Só falta mais um pouco até o sol nascer…
Dentro de aquele céu que se abre, não me importo se não houverem milagres para serem encontrados.
Não vou largar as nossas mãos unidas; Não há mesmo mais nada para eu dizer.
Para as noites em que nos agarramos em emoções de insónia, a manhã vai chegar –
Se nós apenas esticarmos as mãos, a manhã vai chegar!